CONHEÇA O LABDEC

O Grupo de Planejamento e Inovação em Saúde surgiu da união de estudiosos dedicados ao planejamento e programação em saúde, liderado pelo pesquisador Francisco Carlos Cardoso Campos com os professores do GPES (Grupo de Pesquisa em Economia da Saúde), Professoras Eli Iola Gurgel e Mariângela Leal Cherchiglia, do DMPS, pelo interesse conjunto em métodos quantitativos de análise e diversas interfaces como o financiamento do Sistema Único de Saúde, modalidades de remuneração de serviços, técnicas de alocação de recursos e estimativas de necessidades de saúde.

Essa união dos grupos de pesquisa consolidou-se a partir de um projeto de pesquisa/desenvolvimento iniciado em 2011 por solicitação do Ministério da Saúde, que teve por objetivo elaborar critérios e parâmetros quantitativos para estimativa de necessidades assistenciais, que resultou na publicação de uma portaria ministerial (Portaria n° 1.631/2015) que é a referência para estados e municípios calcularem as quantidades de serviços ambulatoriais e hospitalares que necessitam ofertar à população brasileira. Nesse projeto, outra equipe se juntou ao grupo, constituída pelos professores do Departamento de Engenharia de Produção da Escola de Engenharia da UFMG (Laboratório de Simulação e Tecnologia da Informação). Informalmente, a partir de 2014, a equipe passou a denominar-se LABDEC (Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico e Análise para a Decisão), criando uma página na Internet com os produtos informacionais desenvolvidos para apresentação dos resultados e divulgação dos trabalhos entre os gestores da saúde.

A exemplo do “Projeto Parâmetros” – já em seu terceiro financiamento consecutivo – foi possível avançar em modelos de planejamento a partir da proposta uma nova lógica de definição dos parâmetros da atenção baseados em evidências científicas, benchmarking com outros sistemas de saúde centrados na Atenção Primária com vistas a aproximações às necessidades de saúde da população, e aplicação translacional de métodos e ferramentas próprios da Pesquisa Operacional (programação linear, otimização espacial, simulação, teoria de filas etc.) superando-se a prática tradicional, extremamente criticada por diversos autores, de se calcular as necessidades de serviços com base nas séries históricas de serviços produzidos.